Justiça suspende eleições dos Servidores em Paulínia

Sindicato_paralisaçãoO juiz da 1ª Vara do Foro Distrital de Paulínia, Carlos Eduardo Mendes, concedeu liminar suspendendo a eleição do Sindicato dos Servidores Municipais de Paulínia, realizada na semana passada. A ação cautelar foi proposta pela defesa da Chapa 3. A eleição não obteve o quórum mínimo, de dois terços dos inscritos. A atual diretoria do sindicato nega irregularidades e afirma que fará a defesa nesta semana.
No centro da polêmica estão a Chapa 1, de situação, encabeçada pelo atual presidente Eudinei Cabral, e a Chapa 3, de oposição, presidida por Idu Albino Ribeiro. O advogado do sindicato, Jamir Menalli, informou que o quórum eleitoral não foi atingido em primeiro escrutínio. Desse modo, a eleição realizada nos dias 16, 17 e 18 foi considerada prejudicada, sendo que nova eleição será realizada nos dias 6, 7 e 8 de julho, disse Menalli.
Compareceram à eleição 919 votantes, mas o quórum mínimo necessário é de 1.051. O número de associados com direito a voto, em dia com o pagamento da contribuição, é de 1.547.
Segundo Menalli, a Chapa 3 tem apoio da administração municipal – o que é negado por Ribeiro – e realizou a manobra para “embaralhar” a eleição. “A Chapa 3 está querendo ganhar no tapetão a eleição, com manobras jurídicas”, disse Menalli. Ele também acusou seis dos 24 integrantes da chapa de oposição de estarem devendo para o sindicato e, dessa maneira, não poderiam concorrer à eleição.
FRAUDE
O advogado da Chapa 3, Roberto Guimarães, aponta indícios de fraude. “Nós conseguimos, durante o curso das eleições, verificar que o sindicato retirou nomes de pessoas que ele próprio não fez desconto e tornou inelegíveis. O estatuto diz que em caso de atraso na mensalidade (o associado) não pode votar. Propositalmente, (o sindicato) pinçou setores onde provavelmente não teria votos”, ressaltou.
Segundo Guimarães, 224 servidores votaram em separado porque, mesmo estando em dia com a contribuição, haviam sido impedidos de participar da eleição. Segundo o advogado, também houve casos de pessoas que não eram servidoras e votaram. “Teve fortes indícios de fraudes, que foram documentados. A própria prefeitura relatou que pessoas não eram funcionários”, disse o advogado da Chapa 3.

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